Quantas vezes ao dia você escuta falar sobre o coronavírus? No mínimo uma centena de vezes, correto? É o assunto do momento. Uns acham exagero, outros se desesperam. Mas qual o reflexo do vírus na economia? E o que vai acontecer com a criptomoeda?
A cidade de Wuhan, metrópole chinesa com 11 milhões de habitantes, sétima maior cidade da China e a número 42 do mundo. O tamanho é comparável com a cidade de São Paulo, que tem mais de 12 milhões de habitantes, está sendo citada mundialmente após a epidemia do vírus responsável pela doença COVID-19 (o tal coronavírus) que desde então tem sido alvo de notícias.
Milhares de países no mundo estão sendo impactados pelo vírus muitas medidas de prevenção tem sido tomadas desde dezembro de 2019. Esta foi a quinta vez que a OMS (Organização Mundial de Saúde) decretou estado de emergência global para uma epidemia viral. As decisões anteriores foram tomadas para o zika vírus, a gripe H1N1, a poliomielite e o ebola.
É natural que uma epidemia ou pandemia como decretado recentemente, afete diretamente a economia mundial. No Brasil, por exemplo, os impactos do coronavírus no mercado, orçamento público e tributos, entre outros, motivaram a criação, pelo Ministério da Economia, de um grupo de monitoramento. Ontem, quinta-feira (12), o grupo anunciou como uma de suas primeiras medidas a antecipação para abril do pagamento de 50% do 13º salário de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O aumento da incerteza leva muitos investidores e empresários a repensarem estratégias e principalmente reterem seus investimentos.
Pra entendermos a dimensão do caos, o mecanismo de interrupção do mercado financeiro (circuit breaker), foi acionado duas vezes em um mesmo dia. A última vez em que a bolsa brasileira acionou dois circuit breakers em um mesmo dia foi há 12 anos, em 2008.
Não é de hoje que muitos investimentos tendem a ser de risco, mas diferentemente da compra de uma criptomoeda, onde impacto é relativamente menor, investimento na bolsa de valores tem efeitos muito mais rápidos e essas quedas, que impactam a economia real, na prática, causa uma perda financeira para fundos e investidores pessoas físicas, que por sua vez, tem reflexo negativo no consumo. E este é apenas um exemplo.
Além de iniciativas de prevenção, onde milhares de empresas estão adotando Home office como opção para evitar a proliferação, consequentemente reduzindo mão de obra, também estão arquivando projetos e segurando investimentos. O crédito, outra fonte de financiamento importante para as empresas, também é impactado pelo pânico no mercado financeiro. Diante da indefinição e do aumento de risco, os juros futuros dispararam nos últimos dias.
Esses são apenas alguns cenários do reflexo do coronavírus na economia. Poderíamos ficar horas aqui discutindo sobre isso.
Bem, não vamos negar que também teve seu impacto devido ao coronavírus, e isso não deveria ser uma supresa para ninguém, já que é algo mundialmente preocupante e incerto. Porém, não teve a mesma dimensão que outros setores financeiros tiveram.
O movimento é generalizado no mercado: entre os 100 maiores criptoativos em valor de mercado, apenas um tem ganhos. E para demonstrar a diferença de outros setores financeiros, até o início de 2020, a criptomoeda não seguia a tensão das bolsas. Em situações como a guerra comercial entre Estados Unidos e China, ou a crise com o Irã no ano passado, enquanto as bolsas caíram, o Bitcoin registrou fortes ganhos.
A resposta é sim! Vamos lá!
Infelizmente é mais fácil focar no problema, nas notícias ruins do que tentar enxergar algo bom em meio a tanto barulho. Fugindo um pouco de assuntos que envolvem economia, investimento, bolsa, criptomoedas, vamos falar de alguns pontos positivos que o coronavírus nos leva a refletir:
É perfeitamente comum sentirmos medo e insegurança, mas precisamos ser mais criteriosos com o que lemos e filtramos. Existe um problema, o que precisamos é pensar em soluções para resolvermos ao invés de multiplicar o caos.
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