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Conheça as diferenças entre Bitcoin e Ethereum

10 de setembro de 2020 Por Capital Digital Aberto

Bitcoin e Ethereum são duas criptomoedas existentes no meio digital, protegidas por complexos processos de criptografia. E são também descentralizadas, o que significa que nenhum governo ou empresa controla Bitcoin ou Ethereum.

Isso você já sabia, certo? Afinal, a gente fala há muito tempo sobre a liberdade proporcionada pela criptomoeda. Veja aqui!

Hoje você vai conhecer as diferenças entre Bitcoin e Ethereum

Bitcoin e Ethereum são diferentes criptoativos. Seus conceitos divergem desde suas propostas, sendo o único ponto em comum a descentralização. Desta forma, a questão sobre uma criptomoeda ser melhor que outra é relativa.

É importante avaliar pontos sobre cada um dos projetos, desde a forma de mineração até seus objetivos. Somente assim será possível avaliar os pontos e julga-los corretamente.

Características e objetivos do Bitcoin

O BTC absorve as características da tecnologia na qual ele se baseia. Desta forma, o criptoativo é um meio de pagamento descentralizado, à prova de censura, anônimo, seguro e confiável. Um desdobramento da descentralização é que nenhum usuário tem o poder de subjugar o outro, todos são iguais.

Consequentemente, não há uma instituição, como um banco, dizendo que remessas não podem ser feitas aos finais de semana.

Essa é a proposta do Bitcoin, a liberdade financeira. Valores são transferidos a qualquer hora, em qualquer dia, sem necessidade de permissão de uma entidade centralizada – nem sequer do governo.

Este é seu objetivo, ser uma moeda e um meio de pagamento que se basta.

Antes de falarmos sobre o Ethereum, vamos explicar o que é e como funciona essa Criptomoeda. Confira a seguir:

Diferente do BTC, o Ethereum foi criado por oito pessoas. Seu desenvolvimento foi iniciado ao fim de 2013, pelo russo Vitalik Buterin, que escreveu seu white paper.

Apesar de ter unido o conceito de blockchain e criptomoedas, o Bitcoin não abria possibilidades de usos de outras formas. Ou seja, a tecnologia blockchain que sustentava a criptomoeda servia apenas para tal propósito. Os criadores do Ethereum viram no protocolo uma forma de tornar a tecnologia blockchainutilizável em outras esferas da sociedade. Estes usos foram viabilizados pelos contratos inteligentes.

O que são contratos inteligentes?

Contratos inteligentes são uma das obras do Ethereum, e um dos desdobramentos da tecnologia blockchain. Aproveitando-se da segurança, imutabilidade e transparência da blockchain, os contratos inteligentes foram criados. Resumidamente, contratos inteligentes são responsáveis por facilitar, verificar e colocar em prática de forma digital e autônoma os termos pré-definidos de um contrato.

Isto posto, contratos inteligentes possuem as seguintes características:

  • Autonomia: o usuário é o responsável pelo negócio, podendo tal responsabilidade ser dividida com a outra ponta. Não há que se falar em intermediários, uma vez que as regras do contrato garantirão o cumprimento de tudo que for definido;
  • Confiança: há a confiança de que o que está no contrato será cumprido, caso contrário, o negócio será desfeito. Existe ainda a confiança da informação contida no contrato, assegurada pela tecnologia blockchain;
  • Segurança: por se basear em blockchain, contratos inteligentes também contam com alto nível de criptografia. Desta forma, é necessário um imenso esforço para que um contrato seja fraudado;
  • Agilidade: o que demoraria horas para ser documentado em papel, é rapidamente registrado e validado pela blockchain, vide o exemplo de cartórios;
  • Economia: uma vez que a figura do intermediário é removida, os custos advindos de sua presença também deixam de existir;
  • Ausência de erros: além de mais baratos e mais rápidos, contratos inteligentes também não correm risco de erro de grafia, por exemplo.

Essa automatização causada por contratos inteligentes abriu as portas para novos mundos. Empréstimos podem ser feitos sem necessidade de intermediários, criando o ramo de finanças descentralizadas. Programas podem coletar informações automaticamente e direcionar de forma segura para pessoas, por meio dos aplicativos descentralizados (dApps).

Características e objetivo do Ethereum

Trata-se de um protocolo com um objetivo diverso do Bitcoin. A criptomoeda nativa da rede, conhecida como Ether, tem o objetivo de ser a moeda que impulsionará um ecossistema muito maior.

É como uma ficha colocada em um fliperama para que o jogo tenha início. Em um meio descentralizado criado por contratos inteligentes, a moeda que fará com que eles sejam validados será a Ether. 

O Ethereum tem como objetivo descentralizar relações, ou seja, remover intermediários, seus custos e tempo tomado. Como segunda criptomoeda do mundo em valor de mercado, não é errado falar que o Ethereum tem sido bem sucedido em convencer as pessoas de sua visão sobre um ecossistema descentralizado.

Mineração de criptomoedas

Mineração de criptomoedas é outro processo que distingue Bitcoin e Ethereum. Ao falar sobre blockchain, foi dito que as informações são incluídas por diversas pessoas da rede, e essas mesmas pessoas possuem registros e ajudam a verificar a veracidade das informações. Essa verificação de veracidade, juntamente com o “selo” criptográfico aplicado é um processo chamado mineração.

Em outras palavras, mineração de criptomoedas é um processo por meio do qual informações são verificadas e incluídas em uma blockchain.

Como é possível imaginar, tal processo não é feito com picaretas. Ele é executado por meio de dispositivos que executam diversos cálculos por segundo, a fim de resolver os complexos cálculos criptográficos. Por meio deste processo, novas criptomoedas são geradas.

A mineração de Ethereum, assim como a do Bitcoin, tem os mesmos objetivos. Incluir informações, garantir a segurança da rede e gerar novos tokens Ether é o objetivo do processo. Assim como a mineração de BTC, o Ethereum também consome muita energia elétrica, por se basear no modelo de prova de trabalho.

CONCLUSÃO

Podemos enfim, concluir que ambas as criptomoedas possuem objetivos diferentes, enfatizando suas principais diferenças listadas a seguir:

  • Objetivo: o Bitcoin deseja ser uma moeda e um meio de pagamento, enquanto o Ethereum quer se tornar um ecossistema descentralizado;
  • Mineração: o Bitcoin utiliza o algoritmo de prova de trabalho para mineração, o mesmo do Ethereum, embora este queira mudar para prova de participação;
  • Aplicação: o Bitcoin atualmente se propõe em ser apenas uma criptomoeda focada em ser a nova moeda dominante, enquanto o Ethereum deseja construir ferramentas baseadas em blockchain para mudar outros pilares da sociedade.

Fonte: Criptofácil.

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